Fábrica de Startups reforça que é preciso ter resiliência para enfrentar os desafios diários

A pandemia de Covid-19 integrou as pessoas ainda mais as ferramentas digitais com a chegada da crise sanitária e econômica, empreendedores precisaram mudar o seu modelo de negócio, grande parte passou a utilizar a internet como principal canal para venda de produtos e serviços. 

O “novo normal” fez com que as pessoas desejassem impactar positivamente o mercado com novas soluções e negócios.  Daí nasceram diversas startups, fazendo jus ao nome, literalmente, “começar algo novo”, essas empresas que estão em fase inicial de desenvolvimento de produtos e serviços ou ideias inovadoras que apresentam grande potencial de crescimento. Mas para que uma boa ideia seja revertida em uma organização de sucesso é necessário o desenvolvimento de estratégias sólidas e parceiros comerciais que invistam no negócio. 

Hoje, de acordo com o relatório de impacto econômico do Google, há mais de 13 mil startups e o ecossistema de inovação está cada vez mais consolidado no Brasil. Em 2022, teremos mais empreendedores disruptivos, que fornecem respostas para problemas antigos baseados em tecnologia, utilizando inteligência artificial e big data como mecanismos principais. 

Por isso, a  Fábrica de Startups, empresa brasileira de fomento à inovação, pontua que a startup precisa ser desenvolvida, planejada e amadurecida para ter uma vida longa no ambiente empresarial. Antes de tudo, é preciso identificar um problema para oferecer a resolução, prevendo as possíveis brechas no mercado para lançar o produto ou serviço. “Nessa primeira etapa, é importante pesquisar muito sobre as soluções semelhantes, compartilhar ideias com outros empreendedores, fazer pesquisas com seu público-alvo e, enfim, refinar sua proposta”, explica Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups. 

Criar uma startup do zero é diferente de começar uma empresa convencional. Enquanto os empreendedores tradicionais fazem um plano de negócio previsível antes de iniciar suas operações, os criativos partem de uma alternativa inovadora e a desenvolvem conforme recebem a devolutiva do mercado. “É a resposta dos clientes e investidores que determina o sucesso da startup, que começa apenas com uma hipótese e arrisca tudo para provar seu valor em um ambiente cheio de incertezas. Por isso, o primeiro grande passo é definir a persona, entender as dores que ela busca resolver e saber comunicar a solução”, explica o CEO.

Abrir uma startup significa se aventurar na gestão experimental, quase sempre usando a tecnologia como atalho e evoluindo constantemente o produto ou serviço de acordo com os feedbacks do público. Em resumo, os pilares necessários para uma startup promissora são: 

Inovação: Ainda que algumas pessoas pensem que é óbvio, não é. O DNA está em soluções que ninguém havia pensado anteriormente. Assim, toda startup tem como característica o diferencial competitivo no mercado, a partir de um modelo de negócio, produto ou serviço inovador.

Escalabilidade: Um negócio escalável é aquele que pode crescer em um ritmo muito acelerado sem alterar o modelo proposto. Ou seja, a receita da empresa aumenta exponencialmente, mas os custos continuam praticamente os mesmos.

Potencial superior: O potencial de atingir grandes mercados com uma estrutura enxuta é um dos principais traços das startups. Com um capital inicial muito baixo, a empresa pode chegar a alcançar milhões de consumidores.

Flexibilidade: Em um cenário de incertezas, a startup precisa de maleabilidade para acompanhar as mudanças e lidar com os períodos de altos e baixos. A própria rotina dos colaboradores é muito dinâmica, pois a flexibilidade de horários e projetos é essencial para extrair o melhor de cada profissional.

Trabalho em equipe: Como as startups costumam ser pequenas, as equipes precisam ser muito unidas e trabalhar em absoluta sinergia. Geralmente, são profissionais de alto nível e multidisciplinares, que conseguem integrar todas as áreas da empresa e construir um time sólido.

“A melhor forma de saber como abrir uma startup do zero é ter contato com outros empreendedores e participar do ecossistema de inovação. O network é imprescindível para iniciar uma Startup, daí podem surgir as oportunidades com incubadoras, aceleradoras, investidor anjo e quem sabe o primeiro grande aporte”, finaliza Gusmão.

By Tayliny Battistella

Historiadora e publicitária que esta se descobrindo nerd e gamer. Socio fundadora do Negócios Tech.

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