VU, empresa referência na América Latina em cibersegurança, aconselha medidas necessárias para continuar a utilizar a Internet de forma mais eficiente e segura contra o cibercrime no Mês Mundial da Internet Segura
Com mais de 1.700 violações de dados privados registradas no ano passado, a segurança continua sendo uma questão pendente para o uso adequado das tecnologias digitais, principalmente com base no acesso e uso da Internet. As circunstâncias especiais impostas pela pandemia do COVID-19, como a adoção do teletrabalho e das aulas online de acesso remoto, aumentaram esta utilização habitual e massiva da Internet e, por conseguinte, o risco que o ambiente digital implica.
Sob o lema “Juntos por uma Internet melhor”, em fevereiro é comemorado em todo o mundo o Mês da Internet Segura. Em sua 19ª edição, a data promove um uso mais seguro e responsável da tecnologia online. O objetivo desta iniciativa é conscientizar e, ao mesmo tempo, tomar medidas concretas para proteger e capacitar os usuários.
“O crescente uso da identidade digital, além da crescente coleta de dados pessoais e a falta de educação e conscientização de toda a sociedade dão origem a múltiplas vulnerabilidades“, diz Gustavo de Camargo, Sales Diretor da VU, empresa líder em segurança cibernética especializada na prevenção de fraudes digitais e proteção da identidade do usuário.
Embora se suponha que as medidas tradicionais de proteção de dados devam estar em uso permanente, muitas vezes os ambientes profissionais, com informações mais críticas do que o ambiente doméstico, não possuem uma base mínima de segurança que defenda o sistema de ataques maliciosos. Como lembrete das boas práticas que devem ser seguidas para se proteger do crime cibernético, a VU aconselha algumas medidas necessárias para continuar usando a rede da maneira mais eficiente:
- Faça backups regulares: Os invasores do ambiente digital são os mais interessados e especializados em aproveitar a situação especial do trabalho remoto. Com um vetor de ataque perigosamente destinado a acessar plataformas de teleconferência, é importante fazer backups regulares de arquivos que contenham informações valiosas com cuidado especial. Ao realizar essa economia adicional dos dados de interesse hospedados até agora em seus dispositivos conectados, você evitará um sequestro digital (malware, ransomware) no caso de um eventual ataque desbloqueado.
- Conecte-se apenas a uma rede segura: Pelo menos 1 em cada 10 usuários admite se conectar à internet por meio de uma rede de terceiros, como uma fornecida por um local público ou um vizinho próximo de casa, e 37% dos trabalhadores remotos emprestam seu laptop de trabalho a terceiros, sejam eles amigos ou familiares. Sem dúvida, a melhor opção para trabalhar em casa é usar uma rede Wi-Fi privada, com uma chave tipo WPA2 e uma senha alfanumérica a mais longa e complexa possível. É óbvio que é necessário evitar o uso de equipamentos profissionais, que contêm informações comerciais, para hábitos domésticos, como fazer compras online, jogar videogames conectados a servidores massivos ou navegar livremente na Internet.
- Use métodos diferentes de senha para fazer login: Além do nome de usuário e senhas clássicas, implemente o que é conhecido como um segundo fator de autenticação ou token. O mais comum é o código que chega ao seu telefone por meio de uma mensagem SMS, o chamado mobile token. Em alguns aplicativos também é possível configurar o login usando fatores biométricos pessoais, como impressão digital, reconhecimento facial e reconhecimento de voz.
- Realize suas sessões de videoconferência em configurações privadas: Evite ter reuniões remotas perto de janelas e, sobretudo, em locais públicos com espaço compartilhado. Pode parecer um conselho paranoico, mas nossas casas não são à prova de som como salas de reuniões de escritórios. Além disso, você nunca sabe quem pode estar ouvindo e quais informações são interessantes para roubar de você.
- Evite mostrar senhas: Há uma razão pela qual é comum ver as pessoas cobrirem a câmera e o microfone do computador quando não estão em uso. Os hackers podem se infiltrar em spyware e assumir o controle da câmera do seu dispositivo sem que você perceba, por isso é importante que nenhuma informação sensível esteja ao alcance da câmera a qualquer momento. Também não é conveniente ditar nomes de usuário, senhas ou dados bancários, como número de cartão de crédito, perto do computador. E muito menos que você compartilhe esses dados nas redes sociais. Apesar de estarmos em um ambiente íntimo como a nossa própria casa, ainda é necessário dar atenção especial a esse tipo de ação.
“Em todos os setores e indústrias, o desenvolvimento tecnológico proativo e medidas políticas devem ser tomadas para proteger identidades digitais e dados pessoais, a fim de recuperar a confiança dos usuários, fornecer regulamentos, certificações e ferramentas de segurança cibernética, bem como promover treinamento em habilidades digitais, são ações que criam uma internet segura”, conclui de Camargo.