De acordo com a projeção elaborada pelo IBEVAR – FIA Business School, a taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,97% e 6,59%, com média estimada 6,28% para março de 2023, o que implica um aumento de 0,17 p.p. em relação ao valor real de janeiro de 2023 e o mesmo aumento de 0,08 p.p. em relação ao valor estimado para fevereiro de 2023.
Considerando-se a indicação de aumento dos atrasos (recursos livres) observada, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média prevista para o intervalo (6,28%) e o limite superior (6,59%) para o mês de março de 2023.
“O longo período com taxas altas de inflação e a elevação das taxas de juros na ponta vem reduzindo significativamente a renda disponível das famílias. O endividamento das famílias medido pelo volume da renda corrente comprometida cresceu nada menos que quase 9 pp. nos últimos dois anos” explica o presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School”, Claudio Felisoni.
Projeção de vendas no varejo continua com previsão de recuo: revela estudo IBEVAR – FIA Business School
As previsões de vendas do varejo ampliado quanto o restrito continua em movimento descendente.
O varejo ampliado, como revelado pelas estimativas do IBEVAR-FIA Business School, deve ter uma queda em março em relação a fevereiro de – 3,3%, de – 1,16% abril em relação a março e um pequeno acréscimo de + 0,86% de maio em relação a abril. 0,967 0,984.
A composição desses indicadores sinaliza uma queda de 4% do
varejo no horizonte março a maio. No caso do varejo restrito (exclui automóveis, partes e peças; material de construção) os percentuais de evolução no mesmo período são: – 0,85% (março/fevereiro), – 1,22% (abril/março) e + 1,08 (maio/abril), o que resulta também em um recuo, porém de apenas – 0,16% no período.
“Esse cenário pouco promissor está muito associado “ao endividamento das famílias que aumentou quase 9 pontos percentuais nos últimos dois anos”, comenta Claudio Felisoni, o presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School.